A gente passa o dia inteiro na regra dura da vigília do lado de fora.
Racionalizar tudo, analisar tudo, observar tudo, controlar tudo...
Notícias à claridade; claro o que se lê, alvo o que se vê; o vapor que impulsiona; a vela e o vento.
Muda a maré; o vapor que atrasa; a vela e o fogo.
Mudo desejo de amolecer no fim; bar, fogo e filosofia evaporam em bafos;
visão e reflexo do rosto no álcool, tremulante em ondas de águas turvas;
conserva de fracasso em éter: estudo de Humanidade.
E ao navegar a noite fluida, banho de lua ultra anil e violeta.
A gente passa pelo fim da semana na regadura do Humano do lado de dentro.
Porque os dias acabam quando a gente volta para casa,
esquece a chave, negocia o controle remoto.
Sopro no fogo e alforria; faz-se noite.
Também a opção inconsciente de deixar o controle quando sonhamos...
Isso é bom. Perder o controle.
Passar pelo dia vivos como num sonho.
... passar pelo dia vivos como num sonho. E suspiro meu.
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